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A mostrar mensagens de março, 2018

Deixei-me apanhar por El Professor

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A Netflix chegou a Portugal há mais de dois anos. Toda a gente falava disso. As séries que se viam de uma assentada, quase como um vício. Os filmes de todos os géneros que estavam à disposição, tudo com um valor mensal quase igual ao de um bilhete de cinema. Uma tentação. Não me despertou muito interesse. Talvez por falta de tempo para estar sentada no sofá. Ou porque os canais de cabo com séries e filmes de alguma forma já me preenchiam a disponibilidade que tinha. Ou pura e simplesmente porque fui ocupando o meu tempo livre com outras coisas, como ler, escrever, ir ao cinema, passear, caminhar, dormir. Mas às vezes o meu tempo livre passa de 8 a 80. Nas época festivas, quando os miúdos vão para o pai e os meus amigos e família têm os seus próprios programas, eu fico com 24h só para mim. Que inveja dirão alguns, "posso fazer tudo o que me apetecer, sem horários, atividades pré-programadas. um sonho!". De início esse tem de ser o espírito, até para não entrar em depress

A vida é um instante

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Quando preciso de estar focada no escritório ou em casa, porque tenho um prazo para cumprir, fazer um relatório com dados que tenho de relacionar ou escrever sobre alguma coisa, ponho uns phones e ligo o spotify . Selecciono uma playlist daquelas pré definidas - adoro os nomes: "as descobertas da semana", "tenha um ótimo dia" ou "a minha cápsula do tempo", a minha preferida 😉 - e vou ouvindo de forma sequencial as músicas que vão surgindo. Mais comerciais, banda sonoras de filmes, em português ou noutra língua. Entre elas há uma harmonia sonora, que me embala, acompanha e estimula. Perfeito para cumprir a tarefa com sucesso! Mas esta coisa de me "deixar levar" por uma playlist que não é decidida por mim tem surpresas muito agradáveis que às vezes me fazem parar. E escutar. A melodia. A letra. Volto para trás e ponho do início. Ouço duas ou três vezes. Tento compreender o sentido das palavras. Se tenho tempo, vou perceber a letra. Hoje a

Celebrar a Vida

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Agradecer cada momento.  Agradecer o que se conquistou. E o que não se conquistou. Agradecer o que se tem.  E o que se quer. Agradecer quem somos. Agradecer a vida. Agradecer. E celebrar cada um destes momentos, conquistas, o que temos, o que somos. A vida. Tão bom quando o Universo nos responde. Hoje foi um desses dias. Estou em êxtase. Felicidade pura. Sempre grata. Não sei andar de bicicleta 🚲

Todos os dias são dias para dizer "Gosto de ti, Pai!"

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19 de março, Dia do Pai. Na escola as crianças fazem um presente para oferecer ao pai. Frases feitas e desenhos alusivos ao pai. Algumas escolas convidam os pais para atividades com os filhos, e lá vão eles (os filhos) cheios de orgulho porque o seu Herói está ali. Os Pais aproveitam para dar mais um beijinho, um abraço, uma troca de olhar cúmplice e de prolongar mais um bocadinho o gosto bom de desfrutar dos filhos neste dia que lhe é dedicado. Com o passar dos anos, o Dia do Pai é mais um motivo para pais e filhos se juntarem. Para celebrar a paternidade, fortalecer os laços que os unem. Para um carinho, uma troca de palavras. Um dia especial que queremos que seja eterno. Com agendas preenchidas, de pais e filhos, exige o esforço de marcar este dia de forma especial. Um almoço prolongado, um jantar especial. Com oferta de um presente ou apenas presente, o que se pretende é celebrar o amor. Numa altura ou outra da vida, celebrar o amor que nos une é o propósito do Dia do Pai.

Um desafio: sete dias, sete fotos

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Há umas semanas atrás fui convidada por uma amiga para publicar, durante sete dias seguidos, uma imagem do meu dia, sem pessoas nem texto, a preto e branco. E todos os dias tinha que desafiar uma outra pessoa. Num primeiro instante pensei: "como é que eu vou fazer isto?". Gosto de fotografar, mas essencialmente pessoas pois transmitem uma emoção.  "E sem texto?" É quase como ficar em silêncio.  "E sem cor?" Mas a minha vida é a cores! Mas muitas vezes o primeiro olhar esconde a verdadeira intenção das ações. Então, embarquei. E foi mais fácil do que pensei! Hoje em modo trowback , olho para as fotos que publiquei. Relembro cada um daqueles momentos do meu dia e a importância que têm para mim. O bem que me soube ter esta pausa para os poder fotografar. Como mostram o que eu gosto, o que me faz agir, o que me conforta. Quem eu sou. Até mesmo sendo a preto e branco :) Não sei andar de bicicleta 🚲

Dez conselhos para os meus filhos adolescentes

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Quando geramos uma vida, conhecemos o amor incondicional. Aquele amor inexplicável, incalculável e que é tão forte que não tem igual. Avassalador. Quando fui mãe pela primeira vez fui invadida por este amor desde o primeiro segundo que soube que estava grávida. Um amor crescente e que fica mais forte com o passar do tempo. Três anos depois voltei a sentir o mesmo. Com a mesma força; não maior nem menor, não diferente. Um outro amor incondicional, que se junta ao outro amor.  Os meus dois amores completam-me. Fazem parte de mim e, quem me conhece, sabe que ser Mãe é como uma característica da minha personalidade. São o meu princípio e o meu fim. Todos os dias tenho medo por eles. Do que lhes possa acontecer, de lhes poder faltar. De falhar. Todos os dias a sua existência me alegra, me orgulha. Me faz ser melhor, por eles, pois sei que aprendem pelo exemplo, pelos meus atos e atitudes. Com os passar dos anos, os desafios da maternidade vão mudando. Surpreendem. Desafiam. Exigem.

Uma mente brilhante presa num corpo inerte

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Stephen Hawking | 1942-2018 Uma história de vida igual a si mesmo: brilhante. Deixa-nos um legado de conhecimento e um exemplo de perseverança e determinação. Obrigada. Não sei andar de bicicleta 🚲

Passado, presente e futuro

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Hoje estreia na RTP "1986 - A Série", do Nuno Markl. A ação decorre no tempo que foi o da minha adolescência e há cenas que se passam na minha escola secundária e que, de certeza, me vão fazer viajar até às festas no bloco C, aos intervalos no terraço, às salas de aulas e aos professores. Um lugar especial onde conheci muitos dos meus amigos. Para além disso, tenho uma admiração pela genealidade do Nuno Markl, o que me faz ter uma enorme expectativa em relação a esta série. Dos meus tempos de estudante de secundário, dou o salto para os dias de hoje. Chego a casa e os meus filhos estão nos seus quartos. Hoje foi dia de greve dos professores (= não haver aulas) e, apesar de ser uma altura de testes, parece que cá em casa há um call center que eu desconhecia. Ele num chat online a jogar na consola, a falar com uma enorme excitação como se estivesse numa arena de jogos, e ela no smartphone em facetime com uma amiga, num misto de explicação de geografia e de conversa, com as

Let's go girl

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Inclui na minha rotina de exercício a caminhada. Com um grupo de amigas, que depois de jantar nos encontrávamos para pôr a conversa em dia e fazer alguns quilómetros. À hora de almoço, com uma amiga para apanhar sol na primavera. Faço-o muitas vezes sozinha, como tempo para arrumar ideias. E ainda é minha tábua de salvação quando preciso preencher a solidão dos dias vazios. Funciona como um momento de higiene mental e de exercício. Um 2 em 1 muito vantajoso! De há quatro anos para cá comecei também a participar em corridas e caminhadas "oficiais". Mini Maratona Lisboa, Corrida Sempre Mulher, Corrida do Tejo, Corrida de Cascais, Bubble Run. Dá-me gozo a adrenalina e o ambiente que ali se vive. Há convívio e entre ajuda entre os participantes, respira-se a vontade de se superar. Entre profissionais e amadores, todos estão ali por uma causa comum: ter uma vida saudável. Hoje incluí mais uma conquista neste percurso: participei na Mini Maratona, integrada na Meia Maraton

Chegou ao seu destino

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Considero-me uma pessoa com uma boa orientação espacial. Auxiliada pela minha memória visual (bem mais segura que a memória com nomes ou números), até considero um desafio ter de descobrir a forma como chegar a um destino. No tempo em que fazia passeios de todo-o-terreno de jipe, adorava fazer a leitura dos road maps cheios de símbolos e sinais apenas decifráveis com a prática e interligado com o a observação do espaço envolvente.  Atualmente, o recurso à tecnologia é incontornável. Se preciso de ir do ponto A ao ponto B recorro à app do smartphone. Deixo-me levar pelo "daqui a 300 metros, vire à direita" e "na rotunda saia na 2ª saída". Confiando nas instruções, vou sendo guiada por curvas e contra-curvas até atingir o objetivo. Hoje precisava de ir a um sítio para o qual não sabia o caminho e lá utilizei o maravilhoso GPS. Com um ou dois desvios do caminho traçado - sim, eu às vezes sou céptica em relação à voz que me comanda - e lá cheguei sã e salva. Desa

Não posso mudar o mundo

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Faz parte da minha personalidade e, como não posso mudar o mundo, vou ajudando como e quando posso. Ajudar e focar-me nos outros faz parte de uma rotina que quero ter. Fiz voluntariado no Banco Alimentar Contra a Fome e na Re-food . No Natal, o  calendário do advento - aquele que faz a contagem de dia 1 a 24 de dezembro - é substituído por uma caixa onde vou colocando bens alimentares e de higiene pessoal, que depois entrego na Junta de Freguesia da zona e encaminha para famílias carenciadas. Também não fico indiferente à recolha de alimentos para animais e sempre que posso contribuo. Num grupo de Mães Solidárias já entreguei roupa, alimentos e brinquedos dos meus filhos para outras crianças. Hoje vi este pedido e sei que irei mobilizar duas ou três pessoas para corresponderem às necessidades da Ajuda de Berço . Fica a lista do que precisam para este mês, com prioridade para o Leite em pó nº1 AR, papas (1ª papa e +6meses), detergente de loiça e guardanapos. Mais um gesto p

Próximo destino

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Por um mero acaso (bom!), no período de um mês vou viajar para dois destinos que sempre quis conhecer: Paris e Barcelona. Duas cidades europeias muito ricas em arquitetura, história, museus, ruas e gastronomia. Tal como eu gosto! A preparação das viagens é uma tarefa que me dá imenso prazer. Em todos os bocadinhos que tenho descubro o que é mesmo imperdível visitar,  imagino os percursos a fazer em cada dia, vejo como rentabilizo o tempo disponível para poder ver o máximo possível e faço contas às despesas: viagem, hotel, transportes, alimentação, bilhetes para museus... Procuro o equilíbrio entre o BBB (Bom, Bonito e Barato) e o aproveitar ao máximo os três ou quatro dias destas mini-férias. Nos últimos tempos viajo com os meus filhos adolescentes, de 17 e 14 anos. Quero passar-lhes esta vontade de descobrir o mundo e eles têm sempre uma palavra a dizer. Decidimos o destino, cada um vai sugerindo o que gostaria de visitar e chegamos a consensos - a experiência tem de agradar a

Dançar à chuva

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Há uma semana que chove. Faz frio e está faz vento. Nas notícias fala-se de mini-tornados que destroem os restaurantes de praia e fecham-se estradas porque o mar revolto entra por ali a dentro e é perigoso. Está tudo num sobressalto. Não podemos sair de casa sem um casaco quente e o guarda-chuva, que já sabemos se vai revirar todo com a primeira rajada de vento que nos apanhe distraídos. "Odeio chuva", disse vezes sem conta. "A chuva faz falta", ouve-se nas conversas de circunstância. Fiquei a pensar nisto. Não a pensar que o tempo está todo trocado e já não há quatro estações do ano, como na minha infância, mas sim dois momentos no ano, em que faz muito frio e outro muito calor. Que as exigências do Homem sobre a Natureza a destroem em vez de a proteger e a preservar para as gerações futuras. Pensei que muitas vezes na vida há acontecimentos que vemos como menos agradáveis, que nos destroem, nos revoltam e nos colocam em sobressalto. Muitas vezes nos apanham

À terceira é de vez!

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Em outubro de 2008 escrevia... "O primeiro de muitos Ter um espaço para escrever. O que me apetecer. E mais tarde reler e recordar. Vai ser bom recordar. Espero ter tempo para escrever. Tenho de conseguir. Uma vez por semana, ou uma vez por mês. Vai ser bom escrever. Liberta. Estimula. Arruma as ideias. Faz o coração bater e a cabeça girar. Vou voltar." ...mas só voltei em agosto de 2012 "Será que é de vez? O tempo tem sido escasso. Miúdos, família, trabalho, retomar os estudos, novas atividades, as prioridades têm sido outras e a escrita ficou para 2º plano, mas voltou a vontade. Será que é de vez?" Não foi.  Os caminhos foram outros e a vontade ficou adormecida. À terceira é de vez! Não sei andar de bicicleta 🚲