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A mostrar mensagens de julho, 2018

Os 10 propósitos do meu Verão

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O Verão é sempre aquela altura do ano de renovação. Parece que as baterias carregam, atingindo novamente a sua carga máxima. Os dias são maiores, há dias de férias, programas ao ar livre, idas à praia, roupa leve e colorida, sem horários estipulados, por-do-sol e viagens. É uma época que adoro e que funciona como o final/início de um ciclo (talvez até mais do que o final de cada ano). É por isso uma altura também de reflexão, conexão, descanso. De alinhamento interior, para solidificar emoções e de tomar decisões. Para este Verão - que agora começa a mostrar o seu calor e dias de sol - decidi que teria de ter em mente estes 10 propósitos (que quero cumprir): 1. Pôr o sono em dia. acordar sem despertador. descansar, relaxar. 2. Pôr o corpo em movimento. caminhar, mexer-me, fazer exercício físico 3. Ter tempo de qualidade com as pessoas que gosto e me são necessárias. ver os meus filhos crescerem. conversar com os meus pais. rever amigos. 4. Dedicar tempo a ler, ouvir música. li

Viajar com adolescentes ✈ Destino Amesterdão

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A escolha de Amesterdão para mais uma viagem a três - mãe e dois filhos adolescentes - foi sem dúvida acertada e lá fomos conchecer a cidade das bicicletas e dos canais, mas descobrimos muito mais! Em seguida ficam algumas dicas práticas e o nosso roteiro de quatro dias nesta cidade, que nos deixou vontade de explorar ainda mais a Holanda. Dia 1 O nosso voo TAP  Lisboa - Amesterdão correu lindamente. As quase 3 horas de viagem permitiram avançar na leitura do 'Diário de Anne Frank' , livro que escolhi a pensar nesta viagem. Chegamos ao final da manhã ao aeroporto de Schipitol, onde apanhamos o comboio até à Centraal Station - nem é preciso sair do edifício deste mega aeroporto. Os bilhetes de comboio compram-se nas máquinas automáticas (cada bilhete classe 2 custou 4,20€) e a viagem demora certa de 30 minutos. Nesta viagem começamos a ver as primeiras diferenças nos edifícios junto à linha do comboio: grandes janelas, sem cortinados. A ideia é deixar entrar o sol e aque

Laços e memórias para sempre

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Não tive a sorte de crescer com os meus avós. O facto de viverem a 200 kms de distância não ajudou. Os meus pais, em especial quando era mais pequena, teimavam em ir, pela Nacional 1, fim de semana sim, fim de semana não até Coimbra, para que os laços não se perdessem. Nas férias de Verão era "religioso" passarmos grandes temporadas com o avós e no Natal e Páscoa havia sempre tempo para visitas. Adorava todos os rituais: casas grandes com espaço para correr, com imensos primos com quem podíamos brincar, cozinhas sempre cheias e numa azáfama para ter tudo perfeito para nos receber. Quando hoje tanto se diz o quão imprescindíveis são os avós, acho que para os meus pais foi difícil não ter esse apoio. Infelizmente, acho que contribuiu para que, à medida que íamos crescendo, as viagens se tornarem cada vez mais raras. Não se perdeu a relação, mas o tempo que distanciava o convívio e a participação nas vidas em comum foi ficando cada vez maior. Depois partiram. Deixaram um v

I ❤ Amsterdam ✈ 🚲

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Não me lembro ao certo qual o principal motivo por termos escolhido este destino. Sabia que queria fazer uma viagem com os miúdos no Verão e teria de ser a um local que nenhum dos três conhecesse, de forma a ser uma descoberta em conjunto. Os limites eram vários: ser na Europa, um destino urbano e que pudesse ser explorado em três dias. Depois de várias sugestões - limitadas também pelo  budget existente -, Amesterdão pareceu-nos uma excelente opção: e foi! Faz este mês um ano que vivemos a nossa primeira aventura no norte da Europa. Uma cidade onde o mais desafiante foi a língua - apesar de toda a gente falar em inglês - e, claro, as bicicletas 🚲: elas apareciam de todo o lado, em todos os formatos e a transportar tudo e mais algumas coisa [desde crianças a grades de cerveja]. Uma cultura fantástica, uma cidade com História, com uma energia própria de uma sociedade com regras tão permissivas. A beleza natural de uma cidade que se construiu sobre a água, com os seus canais e arqu

Música para a auto-estima 🎶

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Cada vez gosto mais de musicais. No teatro, no cinema. Parece que a representação, a dança e a música tornam o espetáculo ainda mais intenso e vibrante. Tudo fica num estado superlativo. Talvez nunca tivesse dado a atenção devida a este género de arte e ultimamente tenho tido várias (boas) surpresas. Uma delas foi o filme The Gratest Showman  [O Grande Showman], que esteve em exibição no final do ano passado. Um filme que conta a história da ascenção ao estrelato do empresário P.T Barnum no mundo do espetáculo, recorrendo à inclusão de quem a sociedade recusou e criando aquilo que hoje conhecemos como o 'circo moderno', na América do século XIX. O enredo é, por si só, a promessa de uma boa história. Tem drama, tem romance, tem dança e tem uma incrível banda sonora. Um conjunto de músicas que promovem o encorajamento, acreditar em nós próprios e em fazer-nos valer daquilo que somos. São canções que vivem para além do filme e que ainda hoje ouço e me inspiram no meu dia a

Do more of what makes you happy 📷

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Do more of what makes you happy.  Tenho um quadro no meu quarto com esta frase para não me esquecer o quanto é importante. Funciona como um post-it que me lembra que tenho de procurar ser feliz em tudo o que faço. Ultimamente a fotografia veio ocupar um lugar especial nos momentos em que me sinto feliz. Sempre preferi estar do outro lado da máquina. Gosto de ver os objetos de sempre noutra perspectiva, naquilo que para mim é a minha maneira de ver. E gosto de guardar registos, para memória futura, de emoções, de expressões, de lugares e de sensações. Como se cada foto fosse uma cápsula do tempo que congelasse aquele momento. Sou totalmente iniciante nesta arte e por isso decidi inscrever-me numa caminhada fotográfica com a OhLisboa , com o objetivo de me divertir e de ir mais além da função atomático da minha máquina (!). Os ingredientes agradavam-me: zona de Belém, em Lisboa, final do dia com um feliz dia de verão (pelo menos estava sol!) e preço razoável (10€). O grupo era

Livros para chamar o verão ☼

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Sempre gostei de ler. Acho que os livros nos fazem viajar no tempo, viver a história de outra pessoa, estar noutro lugar, provocam sensações e que deixam uma marca - muitas vezes imperceptível - em quem os lê. Escolho um livro porque gosto da capa ou do título, porque alguém me recomendou ou porque toda a gente fala de um livro - e eu não quero ficar de fora. Peço livros emprestados e empresto alguns - que tento manter o rasto ou que do como perdidos. Os desafios de leitura são uma boa forma de descobrir novos autores e, um dia, gostava de participar num Clube de Leitura e apresentar uma dessas histórias que me marcou ou apenas conversar sobre um livro com outras pessoas que também o tenham lido. Entusiasmo-me com as sinopses e vejo as críticas e os comentários. Sigo blogs com sugestões de leitura e com as últimas novidades (e até as promoções!). Adoro passear em livrarias e vou apontando no telemóvel os nomes dos livros para me lembrar mais tarde. Encorajo outros a ler - os meus

Ver a vida pelos olhos deles

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É um erro que qualquer pai comete. Ver nos seus filhos um mini-me . Ou porque desde que nascem são comparados com a infância do próprio adulto - "quando eu era pequeno fazia assim" -, ou porque o adulto se acha no direito de ir condicionando a vivência da criança à sua forma de ver o mundo - "isto é assim porque eu faço assim". Parece quase natural. Durante os primeiros anos de vida das crianças, o pai e a mãe são quem os orienta, os encaminha e lhes transmite valores, conhecimento. Que os protege, os desafia. Que ralha, corrige, ampara. Que os faz descobrir, ver novos lugares, sentir de outra maneira. Um jogo que é "toma-lá-dá-cá". Uma dinâmica win-win , que regada de muito amor, cumplicidade e de confiança, vai criando uma relação única e duradoura. Essa é uma fase, que depois evolui. E num ápice, os filhos que outrora davam os primeiros passos ou diziam as primeiras palavras, surgem com uma opinião sobre um determinado assunto, uma maneira de e

Do desamor ao amor-próprio

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Desamar. Um verbo que ninguém quer conjugar. Não por sermos o sujeito da frase ou por estar no futuro imperfeito do indicativo, mas porque acima de tudo não o queremos sentir. Deixamos de amar aos poucos. O amor morre quando se deixa de gostar de estar com o outro, de ouvir a sua voz. O olhar já não se cruza e deixa de haver  diálogo. Desaparece o afeto e os gestos de carinho. As pequenas manifestações de amor do dia-a-dia dão lugar à agressão, ao esquecimento, ao abandono. O fim do amor não acontece da noite para o dia. Não é um momento. Não tem data e hora marcada. É um caminho, lento, doloroso. É um intervalo na vida. Um mergulho bem profundo. Um atalho por um caminho desconhecido, que obriga a andar às voltas perdido, até encontrar um novo rumo. Uma fase que rasga por dentro, revolve as entranhas, e que vai buscar não sei bem onde uma força, uma determinação que reconstrói. Momentos de profunda tristeza e muitas lágrimas, que se transformam num calmante para a dor e iluminam