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A mostrar mensagens de novembro, 2018

The show must go on 🎤

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Se há coisa que cá em casa não falta é música. E há canções que cantarolamos, sabemos as letras de cor, que chamamos "nossas" e que nos unem. As canções dos Queen são isso mesmo: são "nossas" e, mesmo o facto de sermos de duas gerações diferentes - uma que assistiu à história dos Queen e outra que a descobriu passado 40 anos -, são canções de que gostamos os três. E se já assistimos juntos a dois concertos ao vivo (agora, com o Adam Lambert), agora era imprescindível que um dos programas em família fosse ir ao cinema ver o  Bohemian Raposody , o filme que conta a história desta banda e a vida de Freddy Mercury. Freddy Mercury era um génio! Criativo, determinado, perfeccionista. Ousado, provocador. Talentoso, um artista 100%. Viveu a vida no limite, arriscou, ganhou e perdeu. Amou viver e amou a família que criou. O filme é mais que um documento da história da música. É a história de vida de uma legenda, acompanhada pela melhor banda sonora do mundo - os gran

Escrever a minha história ✒

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Escrever. Brincar com as palavras. Escrever sobre o que observo, o que sinto, o que penso, o que leio. Sobre os meus sonhos, sobre o que vivo. Sobre tudo e sobre nada. Escrever para ficar mais feliz, sobre o que me faz feliz. Escrever. Sem apagar, sem riscar, sem filtros. E depois reescrever, escrever vezes sem conta, acrescentar ideias, esquecer argumentos. Numa folha ou num caderno, num  post-it , no computador ou nas notas do  smartphone , ou até num quadro de ardósia. Escrever. Reconhecer o que me estimula para a escrita, sobre o que faz magia para que me apeteça escrever. Uma imagem, uma palavra, um acontecimento, um sentimento, uma conversa. Escrever uma história, um pensamento, um recado ou uma mensagem para alguém especial. Escrever. Para avançar, cada palavra é um passo, cada sinal de pontuação uma pausa para tomar fôlego. Ver uma página em branco como um desafio. Escrever um texto em dez minutos ou durante todo o dia, a uma hora certa ou a toda a hora, de impulso

Guia para descobrir a criatividade e viver em pleno

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Quando comecei - pela terceira vez! - a escrever de forma recorrente e decidi dar vida ao blog, o meu propósito era ter um cantinho meu, onde pudesse dar asas ao meu lado mais criativo e registar em pequenos textos memórias da minha vida, o que sinto, o que leio, por onde viajo, as descobertas que faço, como me relaciono com os outros. Um espécie de "higiene mental" que me obrigava a parar e observar situações do dia-a-dia e refletir sobre elas, de forma estruturada. Perguntam-me o porquê do nome "Não sei andar de bicicleta". Primeiro que tudo é uma realidade - não que nunca tenha tentado, quando era pequena, mas as quedas e a falta de jeito não tiveram o efeito esperado e esta acabou por ser uma arte que nunca mais voltei a tentar -, mas é também uma afirmação - não domino a habilidade de me equilibrar numa bicicleta mas sou inteira, sou real, tenho a minha opinião e a minha forma de estar na vida. O facto de ser enigmático, não-revelador do seu conteúdo e esti

Cara ou coroa?

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Todos os dias tomamos decisões. A hora a que acordamos, o caminho que fazemos até ao trabalho, o que vamos almoçar, se marcamos uma aula no ginásio, o que precisamos comprar no supermercado [aqui as decisões são múltiplas] e qual o filme que vamos ver no cinema ao fim do dia. A naturalidade com que dizemos sim ou não, esquerda ou direita, ir ou ficar, trazer ou deixar, faz parte da nossa personalidade, estado de espírito, ânimo e do contexto. Há uma escala nas decisões que temos de tomar, que obedece a diferentes variáveis, desde as que fazemos mecanicamente até às que podem mudar a nossa vida. São estas últimas que nos consomem energia, que nos dão frio na barriga, sentimos medo, sobre as quais formulamos hipóteses diversas e imaginamos os vários cenários sobre o que acontece depois. Há decisões que surgem das diferentes experiências que vamos vivendo, dos nossos relacionamentos, dos compromissos e das oportunidades que vão surgindo. A vida, diz-se, é feita disso mesmo. E há dec

A magia da gentileza

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No filme  Wonder  [Encantador], baseado no livro com o mesmo nome de R.J. Palacio, uma das imensas lições sobre gentileza que retive resume-se na seguinte frase:  "Quando tiver de escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil". Isto leva-me a pensar   muitas vezes: o que posso eu fazer para melhorar o dia do outro? o que está ao meu alcance? Quando falamos em pessoas do outro lado do mundo ou em situações que num curto ou médio prazo dificilmente serão resolvidas, ainda que haja sempre alguma coisa que possamos fazer, qualquer que seja a nossa ação ela representará sempre uma gota no oceano. Não devemos ignorá-las ou deixar de procurar formas para poder minimizar a dor e o sofrimento dessas pessoas, mas o nosso alcance será sempre muito reduzido. E quem está ao nosso lado, quem se cruza connosco ou simplesmente quem partilha connosco um qualquer momento rotineiro? Há alguma coisa que possamos fazer? Como podemos alegrar o seu dia? Acredito que sim. Um

Hoje tive saudades Tuas

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Saudades do tempo em que conversava Contigo todos os dias. Adormecia embalada pelas Tuas palavras. Saudades do tempo em que não Te procurava apenas nos momentos em que não sei o que fazer ou que tenho medo ou estou aflita. Hoje tive saudades Tuas. Estava numa sala grande, diferente da Tua casa onde te visitava não apenas aos Domingos para ouvir as Tuas palavras, mas onde entrei vezes sem conta quando precisava de estar em silêncio e sentir-me abraçada pela Tua paz. Hoje tive saudades Tuas. Mergulhada num mar de gente, maioritariamente desconhecidos para mim, mas que me fizeram sentir parte daquela tribo unida pela sua fé. Dos que se colocam ao serviço dos outros, que procuram ser melhores, não para serem famosos ou ter prestígio, mas o o objetivo claro de fazer com que o outro fique melhor, mais feliz. Hoje tive saudades Tuas. Da falta que me fazes, mesmo sabendo que sempre estás a meu lado. Mesmo que eu Te tenha excluído da minha vida, continuas a caminhar a meu lado [e

Procura-se (para amizade autêntica)

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Revejo-me nas palavras do Miguel Esteves Cardoso no seu texto " Os amigos nunca são para as ocasiões. São para sempre. " Em especial na forma como é descrita a amizade dos dias de hoje. A tal ideia utilitária da amizade e a sua decadência.  Os interesses em comum aproximam-nos. Admiramos a personalidade do outro e a sua maneira de ser encaixa com a nossa. Desafiamos, queremos descobrir em conjunto. Encorajamos, aplaudimos o sucesso e caminhamos a seu lado. Procuramos o encontro, a troca de ideias. Vivemos e desfrutamos o momento presente, sem expectativas para o futuro.  Na amizade não há espaço para cobrança, críticas e comparações. Não se marca "falta" porque não estamos presentes no jantar combinado ou porque só respondemos à mensagem do whatsapp no dia seguinte. Vejo a amizade como uma planta trepadeira que se vai entrelaçando, crescendo e com raízes fortes, que tem de ser alimentada e acarinhada, e que está presente na minha caminhada. Vivemos numa e

Promete-me, filho

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Promete-me que vais tentar, antes de desistir. Promete-me que te vais respeitar sempre e respeitar os outros também. Promete-me que todos os dias vais agradecer pelo menos por uma coisa boa que te aconteceu. Promete-me que todos os dias vais sorrir, mesmo que seja a última coisa que te apeteça. Promete-me que quando te tentarem convencer a fazer ou experimentar algo que desconheças que vais ter o discernimento de dizer 'não. Promete-me que se alguém te disser 'não' vais parar e respeitar a sua vontade. Promete-me que vais desfrutar a serenidade de um pôr-do-sol e saber apreciar a energia renovada de um dia a nascer. Promete-me que a lua vai ser boa conselheira e acredita que o dia seguinte será sempre melhor. Promete-me que vais ser autêntico nas tuas amizades, que vais ser verdadeiro nas tuas paixões e fiel aos teus sentimentos. Promete-me que vais ter tempo para namorar, para fazer coisas que gostas, sozinho ou com companhia. Promete-me que a violência nunca

Mãe versão 2.0

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Fui uma mãe insegura. Sempre me admirei com aquelas mulheres que umas horas depois do parto sabiam o que fazer com os bebés, sem ter medo da sua fragilidade. Quer no primeiro, quer no segundo filho, fui aprendendo passo a passo, seguindo a minha intuição, fazendo umas coisas melhores outras piores. Fui encontrando a minha - nossa - maneira de nos entendermos e de crescermos. Até porque com cada um deles a história escreveu-se de forma diferente. Admito que misturei a fruta com a sopa, para que a refeição fosse um momento de prazer - para ambos -, não vesti um casaco num dia mais fresco e comprei o tamanho errado das fraldas na véspera de ir de férias. Ajudei a fazer um tpc que ficou esquecido depois de jantar - já com muito sono à mistura -, atrasei-me no dia do passeio da escola e o autocarro já tinha partido e foi por insistência minha que as aulas de natação eram obrigatórias. Sou a chata que quer tirar fotos com a fantasia de Carnaval, da primeira saída à noite com os amigos