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A mostrar mensagens de maio, 2019

O direito de votar

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Hoje é dia de eleições. Dia da exercer um direito. Um direito conquistado por outros e, em especial no que diz respeito às mulheres, que devemos respeitar e assumir como um dever. É assim que vejo o processo eleitoral. A oportunidade de expressar a minha opinião: informada, argumentada, presente e participativa. É assim que a transmito aos meus filhos. Hoje é um dia especial. O dia em que o meu filho exerceu pela primeira vez o seu direito de voto. Talvez o que ele tenha desejado com mais ênfase desde que atingiu a maioridade. A possibilidade de dizer ao mundo: estou aqui e tenho a minha opinião. Há semanas que conversamos sobre programas eleitorais, modelos de governação, políticas europeias, candidatos. Não tenho como objetivo influenciá-lo [até porque a nossa visão de "ser europeu" é seguramente diferente], mas ajudá-lo a pensar, a ter sentido crítico e a procurar informação para esclarecer as sua opinião. Aqui em casa sempre existiu o hábito de ter a televisão es

O que me inspira ❤

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Para escrever vou buscar a inspiração a muitas coisas. Ao meu dia-a-dia, a conversas que tenho, ao que observo, ao que leio e ouço. Não sou muito impulsiva e antes de escrever gosto de ponderar - agir de cabeça quente nunca é boa solução -, e vou formando a minha opinião, o meu ponto de vista, relacionando com o que vou vivendo e, se é relevante para mim, passo-o para palavras minhas. E se escrevo para mim - e para quem me quiser ler, por isso mesmo o partilho num blog -, sei bem que há pessoas que têm verdadeiramente o dom da palavra, de escrever para inspirar os outros. Palavras que muitas vezes parecem que foram feitas para nós, para aquele momento, porque nos sabe bem lê-las. Palavras que "invejamos" não termos sido nós a escrever, porque são aquilo que gostaríamos de dizer. Palavras que nos fazem conhecer novos pontos de vista, outras opiniões, formas diferentes da nossa de estar na vida. Palavras que organizam as nossas palavras, que andam perdidas em nós e que na

Mãe modelo ou modelo de Mãe?

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Esta é uma das questões que me fui colocando ao longo dos anos: que tipo de Mãe sou eu? Amorosa? Rigorosa? Descontraída? Exigente? Presente? Protetora? Insegura? E poderia continuar... Tenho claramente um modelo de Mãe. A minha. Sempre por perto, com a palavra certa, compreensiva, amorosa e carinhosa, que me deu liberdade para tomar as minhas decisões, que me viu "cair" e me soube apoiar sempre que foi preciso. Uma Mãe que prescindiu da sua vida profissional para acompanhar os filhos, passou-lhes valores e princípios fundamentais e soube dar-lhes asas para voarem. Quando somos mães tendemos a ser uma cópia do modelo que conhecemos. Ma nos dias de hoje somos "bombardeados" com mensagens sobre Mães modelo. Com teorias revolucionárias sobre a maternidade, sobre como os filhos devem ser educados, que colocam em causa paradigmas há muito definidos sobre questões de saúde e alimentação, que estratégias devem ser seguidas para ser "melhor Mãe"... Quando