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A mostrar mensagens de dezembro, 2020

Mais razões para sorrir

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Chegámos ao último dia do ano. E que nome poderíamos dar a 2020? Como o cognome de um Rei, uma palavra ou frase que o resuma. Como li algures, 2020 foi um ano ao contrário. Um ano em que nada do que tinha sido previsto aconteceu. Em que foi preciso repensar, reequacionar, reformular, reinventar. Um ano que obrigou a desistir dos sonhos, a colocar em pausa os desejos que tanto ambicionamos. Muitos dirão que 2020 foi um ano para esquecer. Pelo que perdemos. Pelo que nos foi tirado. Pessoas, afetos, a liberdade, estar presente. E tudo o que é material, o trabalho de uma vida, o resultado da precaridade em que tantos sobrevivem. Foi um ano duro, duríssimo. Um ano para o qual ninguém estava preparado. Da dor da ausência. 2020 também foi o ano do confinamento, de ficar em casa por obrigação - e proteção. E da coragem dos que tiveram que deixar esse "lugar seguro" onde estão os seus, para cuidar dos outros. Um ano de pânico, de estar alerta, da incerteza, de abrandar, de fragilidade