Ler para nunca esquecer


Acredito que há momentos em tudo se alinha para que a vida nos surpreenda.
Foi o que me aconteceu no seguimento da sugestão de leitura do mês de abril do Clube de Leitura by Cláudia. O tema foi o "Holocausto", um momento da História Mundial que me fascina e sobre o qual colecciono sugestões de livros, uns que entretanto vou lendo e outros que se vão acumulando numa lista que vai aumentando.

Por coincidência, no momento em que andava a decidir o que ia ler para cumprir o desafio mensal, hesitando entre as sugestões da Cláudia Ganhão e a minha vasta lista, visitei a Déjà Lu: uma livraria especial, em Cascais, que tem livros que já fizeram companhia a alguém e que são revendidos por uma causa solidária, e cuja receita reverte 100% para a Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21. Foi aí que tudo se alinhou - dois bons motivos para comprar um livro e uma surpresa: o Perguntem a Sarah Gross, de João Pinto Coelho.

A escolha não me desiludiu e estimulou ainda mais este meu fascínio - que cada vez mais sinto que é partilhado por outras pessoas com as quais me vou cruzando -, reforçando que os livros são, de facto, um formato essencial para relembrar e fazer perdurar uma memória triste e cruel, do passado recente da Europa. Nos relatos que vou lendo, mais ou menos ficcionados mas com uma base histórica muito forte, cresce o meu respeito e admiração por estas pessoas que tiveram o maior sofrimento de todos apenas por serem quem eram e defenderem os seus princípios e crenças.

Sei que uma visita a Auschwitz fará, em breve, parte de um destino que quero conhecer e relembrar in loco o que tenho sentido através da leitura. Entretanto tenho de me contentar em ler mais sobre o tema, pelo que na visita de este ano à Feira do Livro vieram mais alguns livros para cumprir essa vontade crescente...
Os Bebés de Auschwitz, de Wendy Holden
A Rapariga do Casaco Azul, de Monica Hesse
O Rapaz que seguiu o Pai para Auschwitz, de Jeremy Drondfield
28 Dias, de David Safier
Memórias do Silêncio, de R.D. Rosen
Os Loucos da Rua Mazur, de João Pinto Coelho


Não sei andar de bicicleta 🚲

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