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A mostrar mensagens de março, 2020

Todas as coisas maravilhosas

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Roubei o título desde texto ao monólogo que o ator Ivo Canelas apresentou recentemente no Estúdio TimeOut e noutras salas do país. Isto porque casa perfeitamente com um ritual que iniciei no final do ano passado e que hoje me apeteceu partilhar. Criei uma nota no telemóvel com uma lista do que me faz feliz. Sempre que me lembro de alguma coisa, passo por lá e vou acrescentando. São coisas simples, que despertam os sentidos e carregadas de emoções. São coisas pequenas que passam despercebidas no correr do dia-a-dia, mas que mudam o meu estado de espírito (para melhor) e que fazem sorrir e brilhar o olhar. Cada um de nós há-de ter as suas coisas maravilhosas - que vos incito a registar - mas a minha pequena lista conta já com algumas que me trazem - de olhos abertos ou fechados - memórias (boas). Um mergulho no mar Uma noite estrelada O calor do sol na pele O cheiro da terra molhada Os pés macios dos bebés Ter tempo para estar Cantar no duche da manhã Dançar descalça n

Portas de segurança

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Nunca gostei muito das portas da minha casa. 'Quando tiver dinheiro, vou trocá-las', dizia. O tempo foi passando e nunca a prioridade foi para comprar portas novas. Hoje, olho para estas portas e vejo nelas segurança. São a barreira entre sair e ficar em casa. Voluntariamente e com responsabilidade. Talvez ainda maior do que aquela que nos foi imposta. São o que fisicamente nos separa do exterior, de poder estar com os nossos, poder fazer a vida que queremos. Vivemos num momento em que as portas ganharam outro significado. Queremos mantê-las abertas, porque nos dão mais liberdade, mais espaço. E, simultaneamente, fechadas para fazer a diferença, cortar a corrente. Esperar que não haja nenhuma situação de força maior que nos leve a ter de as abrir, para ter de ir ao encontro de outros que precisam mesmo de as manter fechadas e que não podem por em risco a sua proteção. Agradecer a quem tem de abrir as portas - e deixar os seus - para ter de socorrer os outros, de co

Let's celebrate happiness 🎈

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E passou mais um ano... inacreditável... Este meu refúgio de escrita faz dois anos. Uma necessidade, uma brincadeira, uma fuga, um  me-time.  Um momento de reflexão, sem obrigação. Um formato de registo de pensamentos, emoções, inspirações e motivação. É assim que vejo como o tempo voa, como tenho de acelerar o passo para aproveitar cada minuto, para poder deixar uma história bonita. Para olhar para o passado e não me reconhecer no que era atrás no tempo, para recordar um momento passado com carinho e saudade, para querer reviver o que senti em alguma altura ou apenas apreciar como o tempo me foi favorável. Dois anos de tanto que ficou por escrever aqui. Textos que deambulam na minha cabeça, que vão ganhando corpo no que vivo, em que o tempo para os passar a palavras escritas é investido em presença, em viver por inteiro momentos que não se repetem. Dois anos com tantas mudanças, em que várias coisas saíram do seu lugar para serem substituídas por outras. Num ritmo de dife