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A mostrar mensagens de junho, 2018

Finais felizes ❣

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O ano letivo chegou oficialmente ao fim lá a casa. Acabaram as aulas, os testes e os exames [em princípio...], os trabalhos de grupo, as atividades extra curriculares. Assim termina a rotina que preenche os nossos dias, durante quase dez meses. E este ano tinha tudo para ser especial. O miúdo no 12º ano, com uma alegria imensa por concluir esta fase e determinado e decidido sobre o seu próximo passo. A miúda no 8º ano, ainda com todos os seus sonhos por concretizar e encontrar o seu caminho, com os seus amigos de sempre. Mais um ano em que fico orgulhosa do seu percurso educativo, do seu empenho, da sua dedicação. Do que cresceram, não apenas em tamanho. Do que me ensinaram, do que aprenderam. Do entusiasmo e do medo de falhar. Do desafio constante, das amizades fortalecidas. Das asas que vão "exercitando" para atingir o vôo pleno. E foi um ano que conseguiu superar todas as nossas expectativas. Um ano em que houve espaço para novas aventuras e descobertas, outras ex

Estar sozinho não é ser solitário

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Está socialmente convencionado que a vida obedece a um percurso que deve respeitar determinados passos. Como se fosse uma escada que nos guia rumo à felicidade. O primeiro degrau será tirar um curso, o segundo ter um emprego, depois comprar uma casa e um carro, a ainda casar e ter uma família, com filhos. Era bom que fosse assim tão simples e que estes degraus - por esta ordem ou outra - sejam assim tão simples de alcançar, manter e que nos tragam o estado pleno de felicidade que todos ambicionamos. No caso das relações pessoais, a vida prega-nos partidas e, quer seja o que a sociedade dita como a "norma" quer seja o que idealizamos para a nossa vida, nem sempre o casamento é sinónimo de felicidade. Esse foi o meu caso e acredito que não seja o único. No dia em que decidi que não queria continuar a viver com a pessoa com quem partilhei 16 anos da minha vida, não me assustei com o facto de ficar sozinha. Claro que ter dois filhos foi determinante, mas também foi a minha

Redescobrir a verdadeira felicidade

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A semana passada fui ver o filme Tully . Sabia que a história era sobre uma mulher e a maternidade, e que a atriz principal, Charlize Theron, estava lindamente. Nos primeiros minutos percebe-se logo que a história é um pouco mais complexa, surpreendente e, depois, até viciante. E que filme! Um remoinho permanente, em que qualquer mãe facilmente se identificará. Uma zona sombria onde algumas já estiveram. O querer ser sempre a mãe, a mulher, a irmã e a amiga perfeita, mas saber que há momentos em que essa perfeição é inatingível. E desesperar por ajuda, chegar ao limite das nossas forças e assumir que não conseguimos controlar todas as situações. E, simultaneamente, uma explosão de energia, alguma serenidade e coragem. Ri, chorei, surpreendi-me, emocionei-me, enterneci-me. É uma história que não deixa ninguém indiferente, em especial quem tem filhos. De tudo, o que me fez deixar a pensar foi esta coisa de nos esquecermos quem fomos (somos?), do que a rotina do dia-a-dia e a veloc

Time out: um ritual diário

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Diz-se que o "tempo voa". E, realmente, andamos sempre a correr, a voar. Acordamos cedo, dormimos pouco. Queremos que o dia tenha 48h, queremos estar em todo o lado e usufruir ao máximo de cada momento. A nossa energia vai-se esgotando e, infelizmente, não dá para fazer como o smartphone e carregar em 2 ou 3 horas 100% da bateria e começar tudo de novo. E queremos fazer tudo bem. Ter uma casa confortável e arrumada q.b. para que possamos usufruir dela e receber convidados. Estar com a família e poder  conversar de forma presente e interessada, com os filhos, com os pais, com os avós, com os irmãos, com os primos, os sobrinhos. Para namorar, para conhecer coisas novas, para voltar aos sítios de sempre. Combinar um programa com os amigos, os de infância, os da faculdade, os que a vida adulta nos deu, os novos amigos. Ir jantar aquele restaurante, dar um saltinho à praia, ir ao cinema ver o filme que estreou, tomar um café que dura toda a tarde. No trabalho, que tanto nos a

A vida no digital: regras para todos

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Não há como evitar. O digital faz parte da vida dos adolescentes. Ou melhor, quero crer que as redes sociais existem porque há adolescentes. São eles os grandes responsáveis pelo tráfego de algumas e outras apenas têm mais ou menos sucesso se passar a ser "obrigatório" estar presente. Sim, são nativos digitais e o mundo que conhecem sempre foi assim. Os pais tentam acompanhar, interessam-se pelas tecnologias, trazem-nas para o seu dia a dia e usam-nas para estarem mais próximos e mais presentes. Facebook , youtube , instagram , whatsapp , messenger , pinterest ,  snapchat , twitter , musical.ly . Nem sei se esta lista é a mais atualizada... tudo muda a uma velocidade estonteante. Com os meus filhos tenho sorte. Apesar de ter protelado a sua entrada nas redes sociais até aos 13 anos - quando todos os amigos já tinham perfis sofisticadíssimos e a exigência de estar presente (por eles) já se impunha há muito -, assumimos um compromisso mútuo de transparência e acompanha

Qual a fórmula para evitar a agressividade nos dias de hoje?

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Convivo mal com a agressividade, com a violência gratuita (e de todas as formas). Aquela que vem da mesquinhez e envolta numa malícia quase natural. Que se vê no tom, na escolha das palavras, no momento escolhido para acontecer. Que é provocatória, insolente, e muitas vezes persistente. E cada vez mais presente no nosso dia a dia. Nas crianças - e as minhas não são exceção - fala-se em bullying . O que sofre e o que provoca. O que fica marcado e o que acha que a violência é a forma de se elevar. O medo e a forma errada de se relacionar. Com artifícios e mecanismos cada vez mais elaborados. Com a conivência de tantos, adultos e crianças. Porque "foi só uma vez" ou "mais esta vez" e "ele é meu amigo, o melhor". Sei de histórias que me deixam perplexa, de miúdos que nunca imaginaria que fossem um bully e, de outros, que ainda hoje sofrem com situações que perduraram no tempo. Como pais, temos de saber identificar os sinais, chegar aos factos, agir e

Fui à Feira do Livro (e vou ter de voltar)

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Para quem gosta de livros e de ler há um evento que está sempre marcado na agenda: a ida à Feira do Livro, no meu caso de Lisboa. E este ano já fiz a minha primeira visita. Tenho o hábito de previamente  fazer alguma pesquisa para saber que novidades andam por aí, de autores que gosto ou que me foram sugeridos, passando por uma livraria e pesquisando pelos blogs que sigo. Vou tirando fotos às capas, apontando no telemóvel o nome do livro e do autor. Acaba por ser um ponto de partida e, normalmente, é uma boa ajuda. Com alguns presentes de aniversário em atraso - gosto de dedicar algum tempo à procura do "presente perfeito" e, quando não tenho tempo, prefiro não oferecer nada do que estar a comprar a primeira coisa que me aparece; família e amigos já sabem, pelo que preferem esperar e depois serem surpreendidos -, levei também uma lista de sugestões de livros para a minha mãe, a minha irmã e o meu cunhado. Encontrar livros que estimulem os meus filhos a lerem também é um