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A mostrar mensagens de dezembro, 2018

12 verbos para 2019 (e para a vida)

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Há quem peça desejos e quem faça listas de resoluções para o novo ano. Há quem coma doze passas à meia noite, quem suba para uma cadeira com o pé direito e faça barulho com as tampas das panelas. Há quem apenas deseje que o novo ano lhe traga coisas boas e seja inesquecível! Para entrar no novo ano, escolhi 12 verbos que quero conjugar em 2019. Sem qualquer ordem de preferência ou importância [e acrescentei +1 porque achei que fazia sentido]. ❢ Aceitar  O melhor e o menos bom. O que a vida me dá. Acolher o que o destino traçou: sorrisos e lágrimas, vitórias e derrotas, sol e chuva. Retirar o melhor do pior. Ver o lado positivo. Aceitar-me. Perceber que depois de um tempestade vem a bonança. Esperar, contemplar, saborear. ❢  Acreditar   Em mim. Nas minhas qualidades, nas minhas capacidades, nas minhas virtudes. Sem modéstia, com ambição. Nos outros, que os outros também acreditem que conseguem, que é possível. Ter fé na fé, que me motiva e me sustenta, que dá firmeza aos meus pa

Faz com o tempo o que ele faz contigo. Usa-o!

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Chegados ao fim do ano é a altura de fazer uma viagem pelos doze meses de 2018. Alinhamos os bons momentos, aqueles que nos trouxeram alegrias e tristezas, os que nos fazem estar orgulhosos das conquistas alcançadas. Revemos o arquivo das fotos e saboreamos as memórias que fizemos, os mais novos a crescerem e os mais velhos a envelhecer - mas ainda tão presentes na nossa vida. Vemos avidamente os vídeos que passam na televisão e nas redes sociais que sintetizam o que se passou no mundo (e no universo) - sentimos nostalgia, comoção, revolta e impotência. Revemos as listas dos filmes que vimos, dos espetáculos a que assistimos, dos livros que lemos, das novas músicas preferidas. Marcamos no mapa-mundo os novos destinos que conhecemos e tudo o que de bom lá vivemos. Um ano cheio, preenchido, com aprendizagens, com novas pessoas, com os de sempre. Um ano em que deixámos algumas coisas por fazer, ou porque não eram importantes ou porque existiram outras mais prioritárias. Um ano em q

Gostos musicais de mãe e filho

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Adoro conversar com o meu filho sobre música. O que ele gosta, o que eu gosto, as bandas que ambos gostamos. Acabo sempre por descobrir novas sonoridades, géneros musicais que nem sabia que existiam e toda a história por trás de uma canção ou de um vídeo. Ele arranja sempre uma classificação em inglês para cada tipo de artista, álbum e canção. Para mim são só canções. Eu falo-lhe dos artistas que ouvia na idade dele, dos que ainda existem nos dias de hoje e das bandas que entretanto se esfumaram - e que deixaram canções que ainda hoje passam na rádio. Ele ouve os álbuns inteiros de músicas dos anos 80 e 90 e diz que "são brutais", conhece-os de trás para a frente, escuta as melodias e descodifica as letras como o maior cuidado e sentido crítico. Vamos a concertos juntos, mas para ele ouvir o que eu gosto, mas também para eu ouvir as bandas que ele mais admira. Cantamos juntos no carro canções que sabemos a letra de cor e que nos trazem boas memórias. Comparamos artis

Superar objetivos - a minha primeira corrida

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2018 foi o ano que comecei a correr. Um desafio que defini para mim mesma. "Se outros conseguem, porque eu não hei-de conseguir também?". Perguntava e fui respondendo, aos poucos, com persistência e força de vontade. Não controlo os quilómetros, nem faço a média aos tempos da corrida. Nem todos os dias tenho a mesma energia e uma rotina de treino estabelecida. Há dias em que corro todo o percurso habitual, outros dias "correminho" - como diz uma amiga minha -, tendo apenas como objetivo cumprir a rota definida. Gosto de ir mudando os sítios onde corro, para quebrar a monotonia.  Há dias em que prefiro correr sozinha [ótimo para organizar as ideias!], mas correr com  a minha crew de amigas [intercalando o exercício com conversa!] é fundamental para manter o entusiasmo e foi crucial para atingir este desfio. Ainda não cheguei ao patamar em que correr é determinante no meu dia-a-dia. Acho que não vai acontecer. É ótimo para o stress e um exercício onde posso ir

Guardar só o que é bom de guardar

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Se há algum conselho que a vida me deu, é este: "guardar só o que é bom de guardar". Guardar os momentos bons, as pessoas que nos querem bem, a memória dos locais onde fomos felizes. As palavras que dizemos. Os gestos carinhosos. Os sorrisos sinceros. Os abraços apertados. As declarações de amor. Preencher as caixinhas do coração com tudo o que é bom e nos faz feliz. Sim, existem momentos maus, dolorosos. Em que tudo questionamos, que nos sentimos "em baixo", derrotados, com medo. Muitos deles são inevitáveis. Não vamos colocar a cabeça na areia e dizer que não existem, que não nos marcam e que não fazem parte da nossa vida. O que a vida me ensinou é que tudo depende da forma como olhamos para cada um desses momentos. O (des)equilíbrio entre o que é bom e o que é mau. O que queremos que a nossa vida seja e a atitude que queremos ter perante a vida. Gosto de me mimar com esses momentos bons. Das recordações vivas e da criação de momentos intensos e felizes

Quanto tempo nos resta para estarmos juntos ❤

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Será que podemos para o tempo? Um desejo infinitamente formulado. Quando queremos saborear o momento, quando vemos os nossos filhos crescerem e os nossos pais envelhecerem, quando queremos estar com alguém que nos é querido. Podemos sempre recordar as aventuras que vivemos juntos, os segredos partilhados, as gargalhadas que demos, as conversas que tivemos e as lágrimas que choramos juntos. As pessoas-especiais que a vida nos deu, às quais estamos ligados pelo fio invisível da amizade, que estão ao nosso lado todos os dias, apesar de longe geograficamente e não temos a oportunidade de estar com elas há muito tempo. E que, quando estamos juntos, parece que o tempo passa mais a correr. Que sabe sempre a pouco. Que queremos que não acabe. Queremos que se repita infinitamente. Ontem enviaram-me este anúncio que quantifica este tempo. O que passamos juntos com as nossas pessoas-especiais e o tempo que nos resta para passarmos juntos. Preto no branco quantifica o tempo que resta p

O que guardam as mãos

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Gosto de mãos. Do toque. De sentir. Gosto do calor das mãos. De sentir a pele macia. A leveza do seu peso e a graciosidade dos seus movimentos. De f azer festinhas com a ponta dos dedos. De estar de mãos dadas. De apertar com firmeza. Confiar. De agarrar para ajudar a levantar. De ser apoio numa mudança de direção. Dar segurança. Gosto de cruzar os dedos com a mão de outra pessoa. E de percorrer com os dedos as linhas da palma da mão. Gosto das marcas nas mãos. Da pele que se enruga com o tempo. Que muda a sua tonalidade. Das manchas e sinais de uma vida longa. Gosto de mãos com os dedos largos, como as do meu pai, ou com dedos longos - de pianista - que herdei da minha mãe. Gosto de mãos que contam histórias. Gosto de mãos nuas. Mãos ao natural, despidas, sem ornamentos. Gosto de observar o movimento das mãos. Enquanto falam, quando dançam ou a servir uma refeição. Quando viram mais uma página de um livro, quando mexem no cabelo ou ajeitam uma peça de roupa. Quando se atrapalham

Desafio: gostar mais de mim

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Dizem que bastam 21 dias para mudar qualquer hábito ou estabelecer uma  rotina. Se fizer uma simples pesquisa no google , logo surge uma lista de diferentes sugestões: para uma alimentação mais saudável, para ter uma rotina de exercício, para fazer um  detox digital, para poupar dinheiro, como organizar o estudo ou as tarefas diárias. Desafios muito úteis e, se calhar, até há uma versão combinada com todos! Acima de tudo, é privilegiado o foco, a motivação e a dedicação a um tópico. Para isso tem de ser relevante para quem se propõe realizar esta mudança. E se para mim qualquer um dos temas referidos poderiam fazer sentido [e até ter algum espaço no meu dia-a-dia], optei por um desafio que neste momento vai fazer a diferença e mudar a minha forma de estar na vida - para mim e para os outros. Serão 21 dias em que vou estar focada em melhorar a minha auto-estima. Conhecer-me melhor e aprender a gostar mais de mim, a conhecer as minhas limitações e a viver com elas, refletir na for

Comunicar com alma

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Ainda não o tinha dito por aqui, mas trabalho em marketing e comunicação. Mais concretamente em marketing e comunicação para crianças e jovens. E adoro o que faço! Nas últimas duas décadas assisti bem de perto às profundas mudanças das gerações mais novas, com destaque para a chegada do digital na sua relação com os outros e com o mundo. Uma verdadeira revolução. E ao longo dos anos tive a possibilidade de gerir marcas e estar envolvida em projetos em que houve espaço para alinhar os meus valores, aquilo em que acredito, aquilo que pratico, com os objetivos do negócio. Elevar o trabalho diário a oportunidades de deixar uma marca positiva nas gerações futuras e, simultaneamente, dar sentido ao papel que as marcas podem ter na vida dos consumidores - não apenas focado na satisfação funcional de uma necessidade, mas contribuindo para a sua felicidade e do meio que o rodeia. O Natal é a época do ano mais desafiante, na minha opinião. Todas as marcas querem conquistar o seu espaço na