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A mostrar mensagens de fevereiro, 2019

O amor é cego

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Estar apaixonado é maravilhoso. Parece que andamos nas nuvens, uns centímetros acima do chão. Há sempre uma banda sonora maravilhosa a tocar, o sol brilha todos os dias, temos tempo para tudo. O nosso coração bate mais depressa, tudo é cor-de-rosa como nos sonhos. É um estado de felicidade suprema. Em que o amor que sentimos extravasa o nosso próprio ser, que nos faz sentir tudo de forma exacerbada. O todo é muito mais que a soma das partes, destinadas a estar enamoradas e juntas para todo o sempre, como nos romances dos livros e do cinema. Mas será sempre assim o amor? O amor anula as imperfeições, disfarça o que achamos que 'com o tempo melhora', perdoa o levantar de voz ou o levantar a mão. O amor diz que 'foi só uma vez', faz acreditar que não se repete. O amor faz achar que controlar o que vestes e onde vais 'faz parte'. O amor faz aceitar que a tua opinião é um mero acessório, que pode ser descartado, que a tua voz não tem valor e que o silêncio é

As leituras de fevereiro prometem

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Seguindo o objetivo de este ano dedicar mais tempo à leitura - e depois de ter conseguido ler os livros escolhidos de janeiro  e ainda ter conseguido ler um quinto livro - Os Dez Espelhos de Benjamin Zarco , de Richard Zimler - para o mês de fevereiro a minha seleção é muito diversificada: o entusiasmo é maior se for mudando o estilo e os temas do que vou lendo. O primeiro livro que escolhi é Carta à minha Filha , de Maya Angelou, que surge por causa do tema do mês do   Clube de Leitura by Cláudia  - "Cartas". Em vez de seguir as sugestões indicadas, a minha opção recaiu neste livro pois assim cumpro uma das outras metas para 2019 que é ler mais biografias/não fição. Coincidência ou não, na pilha de livros de fevereiro privilegiei o número 3. Explicando melhor: tenho o terceiro volume da saga dos Clifton - O Segredo Mais Bem Guardado , de Jeffrey Archer -, e o terceiro livro da Trilogia Millenium - A Rainha no Palácio das Correntes de Ar , Stieg Larsson. Por último

Tu és o que escolhes

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Todos os dias fazemos escolhas. Coisas banais, rotineiras, ou importantes, decisivas.  Escolhemos o que queremos fazer. O que não queremos fazer. Como queremos fazer. Escolhemos de forma intuitiva, impulsiva e ponderada, depois de ter informação. Escolhemos com o coração, com a razão, com raiva e com paixão. Escolhemos dizer sim e dizer não. E como o fazemos. E a quem o dizemos. Escolhemos o silêncio, ficar calado, esperar pelo momento certo para dar a nossa opinião. Escolhemos acordar àquela hora ou dormir mais um bocadinho. Beber só um café ou uma enorme chávena de chá. Deixar de lado o smartphone e ler mais uma páginas do livro. Escolhemos quem amamos e o amor escolhe-nos a nós. Escolhemos olhar olhos nos olhos, falar cara-a-cara, ficar de mão dada. Escolhemos cuidar de nós, fazer o que nos faz felizes e acreditar no que somos. Escolhemos ficar ou ir embora. Estar presente, distante ou ignorar. Escolhemos sorrir, ser gentis e deixar que a nossa alegria contagie com que

Porque é importante ter um plano B

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Ou um plano C, ou um plano D. Um alfabeto inteiro, até ao Z. O que interessa é ter um plano. Um rumo, uma alternativa. Não ter apenas um sentido único, mas a possibilidade de mudar, a qualquer momento, o rumo, seguindo à direita ou à esquerda. Um plano meu. Criado por mim, como eu gosto, à minha medida. Construído passo a passo, ao meu ritmo, com pressa ou devagar. Um plano que me faça sonhar, correr o mundo, ir mais longe. Que me obrigue a pensar, a repensar, a sair da caixa, a imaginar cenários e a formular hipóteses. Um plano que coloque perguntas e dê respostas, que me faça sair do conforto onde estou, que me faça crescer. Um plano que me faça estar certa, que me deixe falhar, recomeçar, reconsiderar, reorientar. Um plano que semeio, cuido e faço florescer. Que alimento com empenho, dedicação e energia. Um plano em que enfrente o medo, o receio, a angústia. Que me diga sim e não, me mande avançar e parar, ou apenas abrandar. Que faça ultrapassar os momentos menos bons. U

Dias de ser feliz

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Os dias de calendário são para mim todos importantes. E há datas que têm um significado ainda mais especial - por ser um aniversário, uma data comemorativa ou simplesmente por ser um dia que socialmente é celebrado por todos. E por isso dou-lhes uma atenção mais particular, dedico algum tempo a pensar num presente (se assim se aplica), a preparar uma surpresa ou reservo um momento do meu dia para o poder desfrutar e partilhar. O essencial é assinalar a data com um gesto, uma presença ou uma mensagem especial. E quando não é  possível no próprio dia, que seja noutra data - que a partir daí passa a ser também especial. Esta forma de olhar as datas especiais começou há algum tempo, quando me apercebi que nem sempre conseguiria ter a companhia de quem queria nessas datas ou que eu não conseguiria estar presente em todos esses dias especiais. Comecei a relativizar, não a sua importância, mas o facto de ter de limitar às 24 horas daquele dia o seu significado e o que posso fazer para o