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A mostrar mensagens de outubro, 2018

Rotina para prevenir 🎀

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Adoro tomar banho. Sentir a água a cair no corpo. A relaxar os músculos. A acordar os sentidos. Quente no inverno e fria no verão. A limpar a alma, a levar o que está a mais, a renovar. Um duche rápido retempera as forças, dá-me energia. Um duche de manhã, acabada de sair da cama, acorda-me e faz o reset para mais um dia. Um duche ao fim de um dia stressante, relaxa e ajuda a desligar. Acompanho o banho com música. Rádio de manhã, música suave para um banho mais prolongado. Organizo o meu dia, tenho ideias, faço a lista das compras e tomo decisões. Cuido do corpo (em especial quando é mais prolongado no tempo). Uma exfoliação no corpo, amaciador no cabelo - cuidados que continuam depois e que prolongam este momento de indulgência. E é também um momento de rotina. De fazer um auto-exame mamário: a textura da pele, os mamilos, verificar se existem nódulos ou outras alterações. Um dia certo, todos os meses. Pequenos gestos que podem fazer a diferença. Que devemos partilh

Mais uma voltinha 🎡

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Com tantos altos e baixos, a vida parece uma roda gigante. Daquelas que se destaca na linha do horizonte. Que nos fascina. Que vê lá do alto o que se passa e nos dá uma visão mais larga do momento que estamos a viver. Ou que nos traz ao fundo de cada um de nós, para nos puxar novamente para cima. Uma roda que pára para que outros entrem na nossa vida e que permite a saída de quem já não quer caminhar ao nosso lado. Que sabemos que nos vai levar ao topo do mundo, mesmo que a subida custe e que saibamos que teremos de voltar a descer e reencontrar o que está na base. O ponto de partida e chegada é o mesmo. É cada um de nós. O que criamos, as vivências, o bom e o mau. Uma subida que nos faz tremer, num misto de alegria e medo, de superação e conquista. Um frio na barriga bom. A chegada ao topo é como respirar fundo e desfrutar a paisagem. Querer que não acabe, que perdure infinitamente. Fechar os olhos e guardar este momento bom. Aproveitar a brisa do vento no rosto. A descida

A melhor mãe para os meus filhos

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Que os filhos não vêm com livros de instruções é uma máxima que se repete diariamente. A dúvida está sempre presente e, quando achamos que já dominamos uma etapa desta aventura, logo vem uma a seguir que nem com um equipamento GPS de última geração conseguimos descortinar o que devemos fazer. E as mães (e os pais) também não têm um manual - passado de geração em geração ou, nesta era digital, com um sistema colaborativo tipo wikipedia - que nos indique a fórmula mágica para resolver cada novo desafio. Acredito que no momento em que nos tornamos mães - algures entre a gravidez e o nascimento - há uma atualização do nosso sistema. Não ficamos apenas mais piegas, histéricas, inseguras e completamente de rastos... é um caminho em que vamos aprendendo a criar a melhor relação de sempre com o nosso filho. À nossa maneira, com avanços e recuos, com ajuda dos avós e tios, dos pediatras e enfermeiras. Mas mais do que conselhos e orientações, acredito que cada mãe tem o poder de fazer o m

Os muros que construímos e as janelas que abrimos

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Construímos uma parede. Tijolo por tijolo. Deixamos que o " depois eu ligo " ou o " temos de combinar qualquer coisa " se esfumem e que sejam aglutinados por outras prioridades, pela rotina de velocidade desmedida. Deixamos que o deslizar dos dedos, para cima e para baixo, no écran do telemóvel nos absorva e coloque num estado de ausência e dormência que nos anula e afasta. Deixamos que as distâncias geográficas sejam a melhor desculpa para o esquecimento. Muros que vão crescendo. E nem damos conta. Não falo da seleção natural que o percurso da vida vai fazendo. Falo de quem foi importante em momentos diferentes do nosso percurso. De quem sentimos falta da presença, do toque, do calor, da voz, das palavras, do sorriso, do olhar. De quem nos preenche, nos conhece, nos completa. De quem o destino nos trouxe e que permitimos que fizesse parte de nós, vivesse connosco, partilhasse das nossas alegrias (e das tristezas também). E que fomos deixando que a vontad

Viajar com adolescentes 🚄 Coimbra, Porto e Aveiro

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Mochila às costas e aqui vamos nós! 🎒 Uma viagem de cinco dias para fechar o verão, com destino a três cidades em Portugal - Coimbra , Porto e Aveiro -, ligadas por comboio. Um formato fora do comum que permite desfrutar do tempo, dos locais e da viagem de uma forma diferente. Uma novidade para toda a família! Aqui fica o nosso roteiro desta viagem e algumas dicas práticas, que nos deixou - mãe e dois filhos adolescentes - com vontade de repetir a experiência! Dia 1 O sol ainda não tinha acordado e já rumávamos à Estação do Oriente - Lisboa , onde apanhamos o Intercidades para o primeiro destino: Coimbra . Uma das vantagens de viajar de comboio - para além da óbvia, que é não ter de conduzir - é o rigor do cumprimento dos horários, da partida e duração da viagem. No nosso caso, tudo foi como estava previsto. Chegados a Coimbra a meio da manhã, optámos por ir diretamente para o alojamento. Quando escolhemos o Downtown Mondego River Town 1 , a dez minutos a pé da estação e

Um filme com final feliz

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A vida que tenho hoje não é a que eu planeei há 20, 30 anos. Nessa altura imaginava-me com um casamento como o dos meus pais, com os meus filhos a viverem comigo, com uma sucessão de momentos kodak para recordar. Mas o curso da vida gritou "corta!" na rodagem desse filme. E tive de reequacionar os planos feitos e considerar outras opções. Não tenho amargura, nem me martirizo por estar numa situação diferente da que projetei. Pelo contrário, sempre tomei a posição de que esta nova fase não seria "ensombrada" por um novo estado civil. Neste caminho não conhecia muitas histórias de outras mulheres (e homens) que tivessem um percurso como o meu. No meu círculo de relações mais próximo não tive referências que condicionassem a minha forma de encarar cada uma das situações e acredito que esse facto me tenha ajudado. Hoje sinto que pertenço a uma massa. Um movimento dos unidos-separados que têm a capacidade de relatar na primeira pessoa as suas (boas) experiências

A leveza da juventude

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Da série: 'coisas que os meus filhos me ensinam'. O ser mãe de um adolescente é um desafio diário. Não que o percurso da infância não tenha os seus obstáculos [mas têm mais a ver, na minha opinião, com etapas do crescimento motor e não tanto com o desenvolvimento da personalidade], mas a partir dos 12, 13 anos começa a surpreender-nos na forma como reage a determinadas situações. Parece que de repente é outra pessoa, diferente daquela que vimos dar os primeiros passos, ensinámos a ler e escrever, que já nos pregou uns sustos valentes e foi responsável por tantas noites mal dormidas. É uma pessoa autónoma e independente, pensa pela sua cabeça e verbaliza as suas ideias. Que nos obriga a rebobinar e a pensar "quando é que ele aprendeu isto?". É também nesta fase que a máxima - "eu sou tua mãe, não sou tua amiga" - começa a ser mais intermitente. Queremos criar ligações de maior e melhor qualidade, estar mais presente, mais próximo, fazer programas em