Porque é importante ter um plano B


Ou um plano C, ou um plano D. Um alfabeto inteiro, até ao Z.
O que interessa é ter um plano. Um rumo, uma alternativa. Não ter apenas um sentido único, mas a possibilidade de mudar, a qualquer momento, o rumo, seguindo à direita ou à esquerda.
Um plano meu. Criado por mim, como eu gosto, à minha medida. Construído passo a passo, ao meu ritmo, com pressa ou devagar.
Um plano que me faça sonhar, correr o mundo, ir mais longe. Que me obrigue a pensar, a repensar, a sair da caixa, a imaginar cenários e a formular hipóteses.
Um plano que coloque perguntas e dê respostas, que me faça sair do conforto onde estou, que me faça crescer.
Um plano que me faça estar certa, que me deixe falhar, recomeçar, reconsiderar, reorientar.
Um plano que semeio, cuido e faço florescer. Que alimento com empenho, dedicação e energia.
Um plano em que enfrente o medo, o receio, a angústia. Que me diga sim e não, me mande avançar e parar, ou apenas abrandar. Que faça ultrapassar os momentos menos bons.
Um plano que me mostre o sucesso, a superação, a conquista. Que me faça acreditar em mim e ser a melhor versão de mim mesma.
Um plano que possa partilhar ideias, mudar a vida de alguém, fazer a diferença no mundo. Que possa congregar outras ideias e outras pessoas, que seja cooperativo.
Um plano com muitas cores, com emoção, com música, com palavras, com fotos e desenhos. Com tudo o que tenha vida.
Um plano em que grite, ouça o silêncio ou invente uma melodia. Em que aprenda tudo de novo ou que apenas aplique os conhecimentos que já tenho.
Um plano que comece como um hobby, um tempo passado com prazer, que dê valor e sentido aos meus dias.
Um plano que fique quando o plano A não funciona, quando acaba ou se desfaz.


Não sei andar de bicicleta 🚲
[Foto Cris Dinoto, Unsplash]

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