Altruísmo de proximidade



Olha à tua volta. Vês alguém que precisa de ajuda? Um amigo, um colega de trabalho, uma pessoa com quem te cruzas todos os dias ou um desconhecido. Qual delas não hesitarias em ajudar? Estas são questões para as quais procuro respostas e nem sempre encontro.

O que há disponível para poder ajudar?
Ajudar os outros é mais fácil quando integramos projetos de voluntariado. Nos que já participei, como o Banco Alimentar Contra a Fome e na Refood,  somos um dos elementos de uma cadeia muito bem montada e oleada. O primeiro passo é sempre o mais difícil. Perceber que podemos fazer a diferença. O nosso tempo ganha outro valor e a sensação de contributo para o bem dos outros é altamente recompensada.

E no dia-a-dia, posso fazer alguma coisa?
Quando vou, confortável no meu carro, e vejo uma pessoa de idade com sacos de compras, a caminhar com dificuldade, pergunto se precisará de ajuda. O primeiro impulso diz-me que sim, que devo ir ao encontro dela e ajudá-la. Mas depois lembro-me de uma vez em que o fiz e foi um misto de emoções. Por um lado, um enorme respeito pela senhora que, do alto dos seus 80 e tal anos, simpaticamente me agradecia e dizia "É preciso chegar a esta idade para precisar de ajuda...", e por outro compreender que numa sociedade em que o medo impera, a senhora me via como uma intrusa, desconfiando do meu gesto altruísta. Sei que uma gota não faz o oceano e sei que fiz o que o meu coração me disse para fazer.

E quem está ao meu lado, precisa de ajuda?
Às vezes são só dois dedos de conversa. Um bom dia com um sorriso. Segurar a porta e deixar passar à nossa frente. E numa situação claramente evidente que precisam de ajuda, a disponibilidade tem de ser ainda maior. Aliviar o peso de uma caixa pesada, levar um saco quando as mãos não chegam. Gestos pequenos, mas que podem mudar o dia de alguém. Ter atenção ao que nos rodeiam e colocar-nos no lugar dos outros serão sempre os pontos de partida para fazer a diferença. Não para sermos melhores, mas para que os outros sejam mais felizes.


Não sei andar de bicicleta 🚲

Comentários

  1. Infelizmente andamos um bocado no nosso mundo e esquecemos desses pequenos actos de altruismo...

    Beijinhos,
    O meu reino da noite ~ facebook ~ bloglovin'

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    Respostas
    1. 😍 É verdade... precisamos de sair mais do nosso mundo, em prol dos outros

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