Redescobrir a verdadeira felicidade


A semana passada fui ver o filme Tully. Sabia que a história era sobre uma mulher e a maternidade, e que a atriz principal, Charlize Theron, estava lindamente. Nos primeiros minutos percebe-se logo que a história é um pouco mais complexa, surpreendente e, depois, até viciante.
E que filme!
Um remoinho permanente, em que qualquer mãe facilmente se identificará. Uma zona sombria onde algumas já estiveram. O querer ser sempre a mãe, a mulher, a irmã e a amiga perfeita, mas saber que há momentos em que essa perfeição é inatingível. E desesperar por ajuda, chegar ao limite das nossas forças e assumir que não conseguimos controlar todas as situações. E, simultaneamente, uma explosão de energia, alguma serenidade e coragem.
Ri, chorei, surpreendi-me, emocionei-me, enterneci-me. É uma história que não deixa ninguém indiferente, em especial quem tem filhos.
De tudo, o que me fez deixar a pensar foi esta coisa de nos esquecermos quem fomos (somos?), do que a rotina do dia-a-dia e a velocidade a que vivemos nos faz engolir (e esconder, bem fundo) a alegria de viver e a forma como enfrentamos a vida. Será que crescer, envelhecer e ter responsabilidades - familiares, profissionais - é incompatível com ser verdadeiramente feliz?


Não sei andar de bicicleta 🚲

Comentários

  1. Nuca vi mas fiquei super curiosa e em julho vou ter tempinho para isso tudo.
    Fiquei mesmo curiosa.
    Beijinhos*

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  2. acho que não é incompatível! só temos que escolher algo que nos faz mesmo feliz e não nos acomodar! bjinhos adorei

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