I am a notebook lover


Adoro cadernos. Daqueles de apontamentos, com folhas pautadas ou lisas (quadriculadas não entram nesta equação!). De capa dura ou de argolas. Moleskines originais, inspirados em sebentas de antigamente ou com palavras e frases inspiradoras na capa.
Não sei quando começou esta paixão por cadernos. Se a par do gosto por escrever, por registar pensamentos, apontar qualquer coisa que não me podia esquecer. Se impelida pela parte mais estética, com as cores vibrantes e harmonias gráficas das capas. Dos materiais mais cuidados e com um twist de inovação.
Tentei substituir pelo digital. Escrever notas no desktop do computador ou no smartphone, mas acabavam por ficar remetidas ao "lixo" que acumulamos nestes dispositivos [são muito úteis para outras coisas, mas não substituem os cadernos]. Seria muito mais eco-friendly se me tivesse rendido a esta opção digital...
É raro não ter um caderno aberto na secretária, andar com outro na mala, e escrevinhar qualquer coisa nos tempos mortos (hoje em dia disputam este tempo com as redes sociais, mas quando o tempo é mais dilatado, o caderno vence!).
Guardo cadernos antigos, já preenchidos com informações e listas de coisas-a-fazer já completamente desatualizadas. É mais forte que eu. Sinto que tenho ali parte da minha história, do que fui vivendo e que muitas vezes gosto de reler.
Têm desenhos dos meus filhos e as primeiras palavras que aprenderam a escrever, jogos do galo e da forca. Sempre foram úteis quando eles eram pequenos e tinha que os entreter no restaurante enquanto o pedido não chegava. São arquivos de bilhetes de teatro, de talões de troca e etiquetas da camisola preferida. Listas de material escolar, apontamentos de reuniões na escola com a recomendação de "livros de leitura obrigatória" e as datas dos testes e das férias.
Gosto de começar um novo ano a estrear um caderno. É sempre especial escrever as primeiras páginas, como se estivesse a criar uma nova vida, um novo ciclo. Nos últimos tempos têm sido um misto de caderno-agenda, sempre salvaguardando o espaço para escrever. O mesmo se passa quando tenho um novo projeto, uma ideia que quero amadurecer, estruturar, discutir comigo própria. Por no papel a minha imaginação, as minha emoções. Gravá-las nas folhas deste cadernos que tanto gosto.


Não sei andar de bicicleta 🚲

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