Faz com o tempo o que ele faz contigo. Usa-o!


Chegados ao fim do ano é a altura de fazer uma viagem pelos doze meses de 2018. Alinhamos os bons momentos, aqueles que nos trouxeram alegrias e tristezas, os que nos fazem estar orgulhosos das conquistas alcançadas. Revemos o arquivo das fotos e saboreamos as memórias que fizemos, os mais novos a crescerem e os mais velhos a envelhecer - mas ainda tão presentes na nossa vida. Vemos avidamente os vídeos que passam na televisão e nas redes sociais que sintetizam o que se passou no mundo (e no universo) - sentimos nostalgia, comoção, revolta e impotência. Revemos as listas dos filmes que vimos, dos espetáculos a que assistimos, dos livros que lemos, das novas músicas preferidas. Marcamos no mapa-mundo os novos destinos que conhecemos e tudo o que de bom lá vivemos.

Um ano cheio, preenchido, com aprendizagens, com novas pessoas, com os de sempre. Um ano em que deixámos algumas coisas por fazer, ou porque não eram importantes ou porque existiram outras mais prioritárias. Um ano em que fizemos coisas que nunca tínhamos feito, porque ainda estavam adormecidas e tivemos a coragem de as acordar, e começamos a fazer porque alguém nos puxou e apoiou. Um ano com boas memórias, que não nos devem prender ao passado mas sim ser o estímulo para que o presente e o futuro sejam plenos e felizes.

Se podia ter sido um ano diferente? Se podia ter sido um ano melhor? Se podia ter aproveitado melhor este ano? Para mim não são as respostas a estas perguntas que interessam, agora ou durante todo um ano. O importante é que os 365 dias de cada ano sejam usados com a intensidade que lhe queremos dar. Seja estar com a família e os amigos, a ver os filhos crescerem, motiva-los e admirá-los a cada dia que passa, a conhecer novas pessoas e lugares, a cuidar mais de nós próprios e a fazer o que nos faz verdadeiramente felizes, a ter dias agitados e preenchidos ou dias de não fazer nada, a ter novos projetos e procurar incessantemente a inspiração para os levar avante.

O que eu desejo para 2019? Para mim e para todos: que seja um ano, em que o tempo seja bem usado.


Não sei andar de bicicleta 🚲
[foto Murilo Folgosi, Pexels]

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