Superar objetivos - a minha primeira corrida


2018 foi o ano que comecei a correr. Um desafio que defini para mim mesma. "Se outros conseguem, porque eu não hei-de conseguir também?". Perguntava e fui respondendo, aos poucos, com persistência e força de vontade.

Não controlo os quilómetros, nem faço a média aos tempos da corrida. Nem todos os dias tenho a mesma energia e uma rotina de treino estabelecida. Há dias em que corro todo o percurso habitual, outros dias "correminho" - como diz uma amiga minha -, tendo apenas como objetivo cumprir a rota definida. Gosto de ir mudando os sítios onde corro, para quebrar a monotonia.  Há dias em que prefiro correr sozinha [ótimo para organizar as ideias!], mas correr com  a minha crew de amigas [intercalando o exercício com conversa!] é fundamental para manter o entusiasmo e foi crucial para atingir este desfio.

Ainda não cheguei ao patamar em que correr é determinante no meu dia-a-dia. Acho que não vai acontecer. É ótimo para o stress e um exercício onde posso ir gerindo o esforço, melhorando alguns aspectos, mas não encontro nele muito prazer [tirando o facto de correr junto ao rio e, isso sim, ser excelente!]. Uma coisa é certa, dá-me vitalidade e faço hoje [com 46 anos] o que não fazia há 5 ou 6 anos atrás, quando assumi que precisava de incluir algum exercício físico na minha vida.

Faz hoje uma semana que realizei na minha primeira corrida - a Corrida Pelos Direitos Humanos: Livres e Iguais. Depois de ter participado em algumas provas a caminhar, esta foi a primeira em vez que me propus a fazer uma prova a correr.
5 Kms que, em repeat na minha cabeça, ouvi o mantra do "não desiste", "se não consegues correr, caminha", "se conseguiste uma vez, vais conseguir de novo".
5 Kms que completei e que na meta tinha a minha crew a aplaudir [obrigada!].
5 Kms em que vi pessoas de todas as idades unidas por uma causa.
5 Kms em que fui inspirada pela sexagenária Maria Rita que correu ao meu lado quase 2 Kms, pela senhora que me gritou a meio do percurso "vamos lá menina, vai ver que consegue!" e pelo Stayint' Alive, dos Bee Gees, a tocar na bomba de gasolina.
5 Kms que podem não ser uma distância muito importante para muitos, mas que para mim foi o "1º lugar"!


Não sei andar de bicicleta 🚲
[Foto Tirachard Kumtanom, Pexels]

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